Um astrônomo revelou à CNN que o meteoro que rasgou o céu do Nordeste brasileiro na noite de ontem (leia aqui) atravessou a atmosfera terrestre pelo menos 72 mil quilômetros por hora.
O astrônomo Marcelo Zurita, da ONG Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), está estudando o fenômeno meteorológico e revelou que apesar de ser comum, é muito raro de ser visto com essa intensidade.
O astrônomo explicou meteoros do tipo são os mesmos que, popularmente, são chamados de estrelas cadentes, mas destacou: "Só que sabemos que eles não têm nada a ver com estrelas. Na ciência, conhecemos como meteoros ou bólidos, que é um meteoro muito intenso que chega de forma explosiva".
Ele detalhou o que gera esse tipo de evento astronômico. "É um fenômeno que ocorre bem corriqueiramente quando um fragmento de rocha espacial penetra a atmosfera da Terra. Como está em uma velocidade muito alta, acaba aquecendo os gases atmosféricos e gerando esse fenômeno luminoso", esclareceu ele, que lembrou que, apesar de "bastante comum, é difícil ser visto neste porte".
Zurita ainda descreveu que, durante a passagem do bólido, "grande parte do material original é perdido, pois acaba sendo vaporizado".
Com isso, esses meteoros dificilmente atingem o solo de forma a causar algum perigo. "Existe uma chance de que uma parte desse meteoroide resista e acabe chegando ao solo, que é quando chamamos de meteorito, mas na maioria das vezes não atingem o solo", esclareceu.
"Isso porque o aquecimento nessa passagem atmosférica é tão grande que acaba queimando o material. Todo o fragmento acaba sendo vaporizado. Na maioria das vezes, ele vai cair no solo como uma poeirinha mesmo – o que acreditamos que seja esse o caso", acrescentou.
Ainda assim, quanto maior o objeto, mais luminoso ele vai ser. Outro fator que conta para a intensidade do clarão é a velocidade, segundo o astrônomo, que, neste evento, foi "muito elevada".
"Nesse caso, ele foi brilhante porque também foi bastante veloz. A gente ainda está trabalhando nesses dados, mas a velocidade dele foi superior a 20 km por segundo, o que dá uns 72 mil km/h", informou ele.
Fonte: CNN Brasil
Siga nosso Instagram (aqui)
Siga nosso Facebook (aqui)
Participe do nosso grupo no WhatsApp (aqui)
Por: Jerffeson Ameida
Linda matéria . Então foi visto mesmo esse grande clarão em muitas regiões do Brasil. Ainda bem essa rocha se desintegra no espaço atmosférico , pois o impacto foi grande mesmo, pois foi ouvido aí e até mesmo no Sítio Curral Velho , onde mora uma boa parte de minha família . É muito bonito esse bramon no ar . O que eu sei é que dificilmente cai no solo , graças a Deus ! Que velocidade , Deus amado !! Se caísse no solo, causaria um enorme furacão . Morreria muito gente . Vamos agradecer a Deus por ele ter se desintegrado no espaço atmosférico .
ResponderExcluirMas eu deixou uma pergunta : que cidade é essa da foto ?.
ResponderExcluir