Análise feita por mais de 10 especialistas apontou que menina de 10 anos possuía doença congênita rara, desconhecida pela família.
Investigação do Centro de Vigilância Epidemiológica do governo de São Paulo concluiu nesta quinta-feira, 20, que o caso de uma criança de 10 anos que teve uma parada cardíaca em Lençóis Paulista, no interior do Estado, não tem relação com a vacina contra a Covid-19.
O município suspendeu a vacinação infantil após a criança passar mal 12 horas depois de receber o imunizante.
Foi concluído, no entanto, que ela tinha a síndrome de Wolff-Parkinson-White. A doença causa pré-excitação no eletrocardiograma, uma condição congênita que leva o coração a ter crises de taquicardia.
“A síndrome de Wolff-Parkinson-White, até então não diagnosticada e desconhecida pela família, levou a criança a ter uma crise de taquicardia, que resultou em instabilidade hemodinâmica. Não existe relação causal entre a vacinação e o quadro clínico apresentado, portanto, o evento adverso pós-vacinação está descartado”, informou o governo estadual em nota.
O Sistema de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-vacinação informou que a criança foi imunizada com dosagem e técnica corretas. Ela teve o quadro revertido, está hospitalizada tem estado de saúde estável.
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