Subiu para 120 o número de mortos pelas chuvas em Pernambuco, de acordo com balanço divulgado pelo governo estadual na noite desta quarta-feira (1º). Há quatro pessoas ainda desaparecidas.
Com isso, a tragédia supera chuvas e cheias de 1975, quando 107 pessoas morreram. A enchente de maio de 1966 matou 175 pessoas e continua como maior desastre da história de Pernambuco.
Até a terça-feira (31), eram 106 mortes confirmadas na atual tragédia.
O total de desabrigados foi a 7.312, ainda segundo o balanço divulgado hoje. Essas pessoas estão em 66 abrigos localizados em 27 municípios.
O Corpo de Bombeiros informou, nesta quarta, que mais cinco corpos foram encontrados: dois na Vila dos Milagres, no bairro do Barro, Zona Oeste do Recife, dois em Jaboatão dos Guararapes - um no Curado IV e outra que havia sido levada pela enxurrada - e um na cidade de Limoeiro, no Agreste.
O óbito em Limoeiro é o primeiro registrado no interior de Pernambuco após as chuvas que começaram na quarta-feira passada (25).
Além disso, o Governo de Pernambuco disse que o IML (Instituto de Medicina Legal) constatou que mais nove corpos procedentes de unidades de saúde também eram de pessoas que morreram em consequência dos efeitos dos temporais.
As buscas por soterrados seguem em Vila dos Milagres, no Recife, no Curado IV, em Jaboatão, e em Areeiro, em Camaragibe.
Uma pessoa levada pela enxurrada no bairro de Paratibe, em Paulista, no Grande Recife, segue procurada por mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha.
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