Neste ano, não haverá a celebração pública do Natal em Belém, o berço do cristianismo, em plena Palestina


Neste ano, não haverá a celebração pública do Natal em Belém, o berço do cristianismo, em plena Palestina. O argumento é de que não haveria motivo para celebrar diante do massacre de mais de 20 mil palestinos, dos quais 70% são mulheres e crianças.

Numa das igrejas da cidade na Cisjordânia, o presépio traz um menino Jesus coberto por uma manta diferente: um pedaço do kefiyeh, o lenço tradicional palestino e que se tornou símbolo de resistência.

Sem os tradicionais peregrinos que chegam ao local durante o mês de dezembro e sem os cortejos que tradicionalmente marcam a data, o que reina é um silêncio.

Na praça central da pequena cidade de 30 mil habitantes, muitas das lojas sequer estão abertas. Poucos são os palestinos cristãos que se aproximam do local, onde Jesus teria nascido, para rezar

Está previsto, ainda, a visita de líderes cristãos de algumas partes do mundo, como forma de marcar um apoio aos palestinos. Mas será uma oração em silêncio. Para negociadores e diplomatas, porém, um silêncio ensurdecedor. Um forma de protesto e de luto diante de números que assombram até mesmo os mais experientes negociadores e agentes humanitários da ONU.

Fonte: UOL Notícias 

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